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Espetáculo “Distrito Zero – Atentado ao Pudor”

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Espetáculo “Distrito Zero – Atentado ao Pudor”
SemNome CiaTeatro
Dias 08 e 09 de novembro
20 horas, Centro Cultural UFG
Ingressos: 20,00 (inteira)
Apoio: Lei Municipal de Incentivo à Cultura
Direção: Sandro Freitas
Com: Camila Magalhães, Cassio Neves e Norval Berbari
* última temporada em Goiânia
** GRÁTIS PARA FILIADOS A AOJUSGO (mediante apresentação da carteirinha/contracheque)

RELEASE:

Inconsciente Humano, Complexo de Édipo, Esquizofrenia, Surtos Psicóticos, Amor e Morte estão presentes em Distrito Zero.

Distrito Zero é a história de um sujeito em surto esquizofrênico. A construção da narrativa cênica se da a partir do dialogo dessa personagem consigo mesma. Desse dialogo é que a historia de Ricardo/Henrique vai sendo estruturada, por fragmentos que misturam delírio e realidade: A vida promíscua da mãe, A gravidez concebida de forma indesejada, os embates edipianos entre o filho e o pai, dependência química, etc.

É o inconsciente humano. Através dele que se adquirem as bases da personalidade, a capacidade de ação, o nível de emoção com o qual percebe a vida, a sua intuição e outras características do comportamento. Representação: A lógica da interpretação se processa por meio da ação interior e exterior de cada ator, que utiliza sua presença física e mental numa situação organizada de representação a fim de materializar a palavra, que ao nosso entender configura a personagem.

O fio condutor da encenação é o sujeito dividido, Fragmentado, bipartido em Henrique e Ricardo, por esta espécie de transe esquizofrênico é que a cena se constrói e as outras personagens vão sendo apresentadas ao público; a mãe, representada pela figura sensual da atriz no palco, se contrapondo com a figura grotesco/cômica do pai autoritário, Os dramas se misturam, se unem e se confundem, repletos de psicologismos; e para tanto é criado um ambiente neutro, propício para esta encenação.

Este ‘distrito zero’ ambientado por vários elementos desalinhados/oníricos inspirados em obras de René Magritte e no Céu no céu das obras de Salvador Dali, construindo simbolicamente um repositório de conteúdos que um dia estiveram na consciência e foram reprimidos.

O ‘distrito zero’ guarda potenciais profundos do ser, ainda não revelados: a luz e a sombra, o bem e o mal. De modo análogo, o figurino também é um mosaico de tendências, texturas e cores que revelam a nebulosidade da mente fragmentada do sujeito desse drama, representado na encenação pelos personagens Henrique e Ricardo.
A trilha sonora, sempre propícia para intensificar a dor interna das personas desmembradas na cena, ora funciona como uma punhalada no coração do espectador.

Direção: o princípio básico da direção de Sandro Freitas é do ator-autor que se caracteriza pela valorização da capacidade expressiva do atuante em contato com o fenômeno da expressão (corpo do ator) a fim de alcançar a verossimilhança necessária para a representação da cena.

É assim que se configura esta encenação, a todo instante revelando um elemento novo no palco e o drama de um homem que se monta, se desmonta, se remonta, se refaz e se desfaz até acabar.

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