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Relatório do CNJ revela desvalorização dos servidores goianos

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Os servidores goianos estão em primeiro lugar em eficiência e produtividade, mas recebem um dos piores salários do país. Na segunda-feira (04.09) o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apresentou o resultado do 13º relatório anual Justiça em Números, em relação ao 2° grau de jurisdição. O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) alcançou o primeiro lugar, dentre todos do País, em produtividade e eficiência relativas. O relatório do Justiça em Números cita que o rendimento mensal dos juízes de Goiás é o segundo maior do País, perdendo apenas para os juízes do Mato Grosso do Sul: despesa média mensal equivalente a R$ 70.573. Em contrapartida, o salário dos servidores goianos é um dos piores do país. Para o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores de Goiás, Moizés Bento o relatório demonstra uma desvalorização dos servidores goianos. “É um contraste muito grande entre a remuneração dos juízes e os servidores. Mesmo com a produtividade e eficiência alta, os salários dos servidores são baixos e revelam desvalorização. Temos trabalhado por essa valorização, tanto na busca da profissionalização quanto na implantação de equipamentos que facilitem o dia a dia do trabalhador. Vamos continuar lutando, incessantemente, por um salário que seja compatível com a produtividade da categoria, prova disso é a elaboração do novo Plano de Cargos e Salários que está sendo discutido nesses dias”, expõe Moizés Bento. Os servidores do Judiciário em Goiás se destacaram tanto em produtividade que, se considerados todos os tribunais estaduais do País, os servidores goianos aparecem em quarto lugar no ranking dos mais eficientes. Os dados foram compilados de todas as unidades judiciárias estaduais, considerando o que foi produzido a partir dos recursos ou insumos disponíveis, a fim de criar o Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus). A aplicação do modelo gera um resultado percentual, que varia de 0 a 100%. No caso do Poder Judiciário goiano, o índice obtido foi o máximo, considerando a segunda instância. Para primeiro grau e área administrativa, os números aferidos foram, respectivamente, 87% e 71%. Ao coletar dados e apresentar estatísticas, o CNJ objetiva ter subsídios para nortear metas e ancorar políticas relativas ao desempenho da Justiça, nos âmbitos estaduais e federal. Além do IPC-Jus, são analisados produtividade de magistrados e servidores, números de processos baixados, tempo de tramitação médio, entre outros aspectos dos fóruns, juizados e tribunais brasileiros. Acesse o relatório na íntegra: http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2017/09/ccbf89236e608e0c2bc755bee863b68a.pdf

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