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SINDOJUS-GO acredita nas ferramentas de tecnologia e comunicação para a emancipação do oficialato

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O conhecimento e a troca de experiências estão em alta entre os Oficiais de Justiça Estadual e Federal no território goiano. O primeiro (07/10) e o segundo (14/10) dia de imersão no curso virtual “Boas Práticas Executórias e a Atuação do Oficial de Justiça: da expertise em comunicação à investigação patrimonial” foram sucesso durante a apresentação do Oficial de Justiça Humberto de Lucena. Comunicação e Tecnologia são temas que devem ser cada vez mais explorados, permitindo que os Oficiais de Justiça e todos os profissionais se adaptem de forma inteligente e consciente às novidades.

Humberto Lima de Lucena Filho, também Oficial de Justiça Avaliador Federal do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, é Doutor em Ciências Jurídicas (UFPB); Mestre em Direito Constitucional (UFRN); Especialista em Direito e Processo do Trabalho (UnP); Professor de Direito do Trabalho em cursos de graduação e pós-graduação; Instrutor de cursos para Oficiais de Justiça; Palestrante e Autor de artigos e obras jurídicas.MOIZÉS BENTO DOS REIS, Presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado de Goiás – SINDOJUS-GO

Durante a abertura oficial do evento, o Presidente do SINDOJUS-GO agradeceu a todos pela participação e principalmente pela união de esforços para a concretização do projeto. Ao Dr. Aldo Guilherme Saad Sabino de Freitas, 3º juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás, Moizés declarou que “durante esses períodos, nessa gestão da Corregedoria, ele tem sempre sido um amigo, um parceiro da nossa categoria com um diálogo honesto. Muito obrigado!”. Ele agradeceu também aos diretores da FESOJUS-BR, na pessoa do Presidente João Batista Fernandes, “que tem sido um leão na luta no Congresso Nacional em Brasília”. Ressalta a “parceria com a Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do Estado de Goiás (ASSOJAF-GO), representados pelo Presidente Paulo Alves de Carvalho Júnior, e Vice-presidente Fernanda Dias Rocha, na realização desse evento”. Aos patrocinadores Mauro e ao Daniel, da Escola de Oficiais, Cursos de capacitação para Oficiais de Justiça, que ofereceram gratuitamente as bolsas do curso Mediação de Conflitos – A postura do Oficial de Justiça em Diligência; e a Polytotal Pneus, João Paulo e Bernardo, que contribuiu com alguns brindes para a realização do sorteio no final do evento. Moizés reconheceu o empenho da Diretoria do Sindicato, em especial à Carolina Rosa Santos, Secretária Geral e Diretora do Núcleo de Assuntos Sindicais e a secretária Janaine Cavalcante de Oliveira, que são “duas grandes guerreiras ao organizarem e coordenarem o curso”.

“Tivemos hoje um momento de transição que nos pega de surpresa com relação à pandemia e tivemos que nos reinventar. Temos hoje a tecnologia. O nosso evento busca a qualificação, a profissionalização, a inserção dos nossos Oficiais de Justiça no mundo digital. A tecnologia não é ameaça ao oficialato, pelo contrário, ela será uma grande aliada no sentido de possibilitar uma melhor prestação de serviço, com mais celeridade. O CPC trouxe a conciliação para a Categoria na Reforma Trabalhista de 2016. Uma grande questão é que a investigação patrimonial aliada à conciliação trará um grande benefício à Justiça e isso traz um grande papel para os Oficiais nesse mundo moderno. Estamos buscando essa qualificação, o SINDOJUS-GO, desde quando essa gestão assumiu, tem buscado inserir se inserir nesse mundo digital. Sabíamos que essa tecnologia já estava prevista, então já tínhamos trabalhado em alguns em congressos, como no II CONOJUS em 2018, e também em outros encontros, esse tema. Tenho certeza que essa tecnologia irá ficar, mas também que trará a permanência da nossa categoria do Oficialato Goiano com grande respaldo, porque estarão todos qualificados no momento dessa tecnologia no Tribunal de Justiça de Goiás. A tecnologia trará uma celeridade nos processos judiciais.”Carolina Rosa Santos, Secretária Geral e Diretora do Núcleo de Assuntos Sindicais do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado de Goiás – SINDOJUS-GO

Os resultados foram muito proveitosos. Estamos cumprindo aquilo que propomos: trazer boas práticas dos outros Tribunais; estar a cada dia preparando o Oficialato Goiano através da capacitação continuada, da profissionalização, do aperfeiçoamento tanto do conhecimento quanto do modo de atuação. Esse curso simboliza a capacitação qualificada e continuada o SINDOJUS-GO acredita e quer promover ao longo de toda essa gestão. Porque se aperfeiçoando continuamente possamos cumprir nosso trabalho de uma forma mais satisfatória e mais efetiva as atribuições previstas dentro da lei. Foi realçado, principalmente, a importância no processo de comunicação com o jurisdicionado, com o interlocutor. Somos a voz do Judiciário nas ruas, temos um papel importante de proatividade e de contribuir melhor para uma solução efetiva para dentro do processo. Sobre as ferramentas tecnológicas foi demonstrado que a tecnologia veio para ficar. Precisamos associar o cumprimento de nossas funções, de nossas atribuições legais à tecnologia para que, mais uma vez, consigamos desempenhar nossas funções de maneira efetiva. Queremos a profissionalização contínua. Agradecemos a parceria com a Escola Judicial de Goiás – EJUG que é essencial. Outro ponto muito importante é termos Oficiais de Justiça falando para Oficiais de Justiça. Isso é o que nossa gestão busca. Acreditamos que o conhecimento associado à prática e à expertise é imprescindível para a reformulação e remodelagem da carreira que estamos passando. Pela necessidade dentro desse processo estamos absorvendo essas ferramentas tecnológicas para cumprir as nossas funções previstas dentro da lei.Paulo Alves de Carvalho Júnior, Presidente da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do Estado de Goiás (ASSOJAF-GO)

Paulo dedicou seu primeiro agradecimento a Deus “pela oportunidade que Ele está nos concedendo de realizar este curso. Parabéns Carolina e Janaine! Que Deus abençoe a todos vocês”. Ele lembrou e agradeceu a todos os dirigentes da Que doaram as bolsas do curso mediação.

Eu sei que existem pensamentos divergentes em relação à implantação dessas novas tecnologias. Essas ferramentas, como a busca patrimonial, têm sido colocadas de uma forma que muitas pessoas estão vendo com maus olhos. Particularmente, desde a organização do Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça – CONOJAF, já havíamos verificado essa necessidade de ressignificação, de reinserção do oficial de Justiça nas atividades do judiciário de uma forma mais concreta. Não adianta acharmos que durante a vida inteira entregaremos mandados de intimação, citação, penhoras, buscas e apreensões. São atividades fortes? São. Necessárias? Sim. Tanto que temos a qualificação através de concurso público. Temos passado por momentos difíceis em função das reformas que aconteceram no ano passado, como a Reforma da Previdência, que prejudicou muitas pessoas. E agora, a Reforma Administrativa que está nos atropelando. Antes mesmo de ser implementada, estamos vendo as dificuldades que vamos enfrentar. Em função disso, eu acredito que tenhamos que mudar a nossa postura. Esse é um pensamento particular. Eu acho que quanto mais atribuições importantes Oficiais tiverem, melhor a possibilidade de sermos vistos com mais necessidade. Existem tribunais hoje que já estão desqualificando nossos profissinais, já não existe mais o cargo e temos que tomar muito cuidado com isso. A importância do Oficial é inerente à sociedade porque levamos o direito e a Justiça. As decisões são cumpridas através do Oficial de Justiça. Aí está a nossa importância. Hoje temos que repensar a nossa profissão. Se não fizermos isso seremos atropelados. Particularmente, creio que esse curso será de grande valia pra todos. Espero que Deus abençoe, que possamos realmente aproveitar ao máximo. Aqueles que não acreditam e não concordam, analisem, vejam de uma forma diferente. Tentem analisar de uma forma diferente.Coordenadoria Administrativa da Escola Judicial de Goiás – EJUG, Eunice Machado Nogueira

Estou aqui para dar boas-vindas a todos em nome dos diretores da Escola Judicial de Goiás, Diretora Desembargadora Elizabeth Maria da Silva e o Vice-Diretor Dr. Reinaldo Alves Ferreira. Digo para vocês que a EJUG está muito feliz de poder dar esse suporte técnico na realização do evento. Estamos à disposição sempre que precisarem. Se tiverem mais ideias para bons eventos, estamos juntos.Aldo Guilherme Saad Sabino de Freitas, 3º juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás

É uma honra estar presente em uma plataforma como essa de capacitação. Esse é um dos caminhos de capacitação muito legal. Gostei muito da participação maciça, muita gente. A categoria está focada. Eu cumprimento o SINDOJUS-GO e a categoria na pessoa do Moisés e o Eleandro que tem o contato diário conosco. São colegas de trabalho, temos uma relação muito boa durante esse período de um ano e nove meses na Corregedoria. Em todos os encontros regionais, presenciais e online o Sindicato sempre se fez presente. Cumprimento a Carolina que me fez o convite; a EJUG.Humberto de Lucena, palestrante

Eu creio que essa iniciativa do SINDOJUS/GO em parceria com a EJUG foi de extrema relevância. Primeiro porque demonstra um canal de diálogo, uma ponte permanente de comunicação entre os Oficiais de Justiça de Goiás e Administração do TJGO, o que é importante para que se avance nesse período de novas ressignificações das atribuições da Categoria. Menciono também o papel da ASSOJAF-GO na integração dos seus representados. O que se conclui destes encontros é que a tecnologia tem afetado as profissões de uma maneira geral e não somente aos Oficiais de Justiça. Ela vem como uma maneira de complementar e tornar as nossas atribuições mais eficientes. Esta é uma atividade antiga, tem mais de dois mil anos de existência, desde os tempos bíblicos. Passamos por muitas transformações nesses dois milênios. Não é agora que vamos nos sucumbir diante dessa revolução tecnológica. Dentro desse cenário se destacam novos papéis fundamentais, novas atribuições, novos formatos de atuação. O Oficial de Justiça executivo, como agente de inteligência patrimonial, tem certa autonomia na busca de patrimônio, investigação de acesso a ferramentas eletrônicas, convênios, que antes serão exclusivamente por parte da secretaria dos magistrados e uma característica mais comunicativa, pacificadora. O profissional que domina bem a linguagem, a comunicação escrita, falada, corporal, que conhece as técnicas de mediação contribui definitivamente para a pacificação dos litígios. Então, ele não é apenas um cumpridor de ordens. É um agente de concretização de Justiça também.

As próximas palestras acontecerão nos dias 21 e 28/10, sempre às 14h, e serão ministradas por Lilian Barreto Rodrigues, Oficiala de Justiça Avaliadora Federal do TRT da 15ª Região; Especialista em Direito e Processo do Trabalho (Pontifícia Universidade Católica de Campinas); Tutora e co-conteudista de cursos da Escola Judicial do TRT da 15ª Região; Presidente da ASSOJAF15 (Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais da Justiça do Trabalho da 15ª Região). E pelo Oficial de Justiça Avaliador Federal, Renato Fernandes de Oliveira, do TRT da 15ª Região; Especialista em Direito Processual Civil; Tutor-colaborador da Escola Judicial do TRT15; Professor de Direito Processual Civil e do Trabalho em cursos preparatórios para concursos públicos. 

O curso é gratuito com sorteio de brindes especiais e carga horária completa de 20h. O certificado será emitido pela EJUG-TJGO. As inscrições já foram encerradas, mas para quem deseja sanar alguma dúvida, faça contato pelo celular do SINDOJUS-GO – (62) 9 9994-2621.

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