Neste primeiro momento houve exposição da situação a todos os presentes pelo presidente da Aojusgo Associação, Mauro Paranaguá e outros colegas. Em seguida, conforme fora informado, todos se dirigiram à Diretoria Geral onde o Diretor, em nome do presidente do TJGO, iria receber um grupo de oficiais, como de fato recebeu, entre as 11 e 13:20 horas. O mesmo ouviu os relatos feitos pelo presidente da Aojusgo, pelo Colega Mauro Paranaguá e acréscimos feitos por Eleandro Alves Almeida, Sônia Honorato, Guilherme C Bonfim, Barbosinha, Divino Lopes e outros dentro dos mesmos pontos colocados na reunião do dia 27 (na DDM) e já postados aqui neste grupo, tais como: > A indisponibilidade do valor nos mandados cíveis para conhecimento prévio do oficial; > A necessidade do pagamento imediato dos mandados já cumpridos sem tais valores disponibilizados e não pagos aos oficiais; > Uniformização do SPG entre todas as comarcas do Estado; > Corte da guia complementar; > Mandados redistribuídos ao mesmo oficial por ter feito uma diligência (conforme preparo) como OS; > Descumprimento do CPC, Provimentos, e outras normas sobre as questões; dentre outros assuntos levados àquela reunião.
Entre uma e outra exposição o Diretor Geral expunha seus entendimentos e providências que entendia passíveis de soluções, como seguem algumas: Disse o diretor sobre a ocultação da informação do valor depositado para as diligências e sobre a emissão de mandados como OS para diligências dos oficiais que “…isso não pode existir. Isso é um atentado ao bom censo… ” e, sobre outros pontos colocados e acima citados que “… isso é um problema político e que acaba conflitando as áreas judicial, correcional, administrativa e técnico-financeira do TJGO”… que “…o melhor filtro é o oficial de justiça…”. Acrescentou ainda que não vê problema nenhum em aparecer para o oficial o valor depositado para as diligências e que isso “é da sua esfera de competência”. Disse ainda que desde 2011 no estudo e elaboração do PCS quis instituir a GAE e que por orientação do CNJ em breve certamente terá de mudar a forma do ressarcimento; que só em Goiás e alguns poucos tribunais é feito da forma de ressarcir atual e que “é iminente uma ação do CNJ para evitar este tipo de ressarcimento e que precisamos achar uma solução para o futuro”; citou a forma e percentual recebidos pelos Oficiais de Justiça Federal; que o CNJ saiu daqui com uma impressão terrível da forma adotada pelo TJGO de ressarcir as despesas de locomoção; e ao final de suas falas disse que constituiu “comissão informal para estudar e levantar possibilidades de pagar os ressarcimentos”. Neste momento houve um pequeno tumulto quando foi questionado a não participação da Associação e de oficiais de justiça nesta comissão. Quando então foi dito que será ampliada e que “os oficiais de justiça-estatístico e/ou oficiais de justiça-matemáticos podem ser indicados para ajudar nos levantamentos e sugestões.
Participaram desta reunião cerca de 10 oficiais de justiça, o presidente da associação, o presidente e o vice do sindicato.
Um grande número de oficiais de justiça permaneceram no prédio do fórum onde as 15 horas seriam recebidos pela Corregedora Geral.
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