Diretoria do Sindojusgo esteve na Assembléia Legislativa na tarde de hoje (27/03) para acompanhar a votação do Plano de Cargos e Salários dos servidores do TJ-GO na Comissão Mista. A reunião não aconteceu por falta de quórum. O deputado Francisco Oliveira, líder do governo, já havia sinalizado que não devolveria o processo para ser votado hoje. O líder pediu vistas do projeto na sessão do dia 21/03. “A base do governo está dificultando a tramitação e aprovação do PCS. Vamos continuar na luta e pedindo que os servidores se mobilizem e estejam aqui na Assembléia Legislativa na próxima sessão. Precisamos unir nossas forças em um único propósito. Sabemos que a aprovação do PCS é o mínimo que o Estado poderia fazer para reparar os anos que os servidores não tiveram nenhum tipo de reajuste”, explica o presidente do Sindojusgo, Moizés Bento que convoca a categoria para estar no plenário da Assembléia na próxima terça-feira (03/04), às 15h. Durante a reunião, o deputado Karlos Cabral aproveitou para lamentar as articulações que dificultam a aprovação do projeto. “Lamento muito que isso esteja acontecendo. Falei várias vezes que com a instituição dessa gratificação, os servidores vão receber o que deixaram de receber a muitos anos. É um reparo histórico que o Tribunal estava fazendo. Só teremos as sessões da semana que vem para que esse sonho ainda possa se manter vivo. Não está dando quórum nem em dias normais, quem dirá em sessão extraordinária”, lamenta o deputado. Karlos ainda reforça que de acordo com a Constituição Brasileira, o TJ tem orçamento próprio, tem autonomia financeira e foi demonstrado que não tem impacto no orçamento do Estado. “Acho um absurdo o líder do governo amarrar o projeto e prejudicar dessa forma os servidores que, caso não tenham o PCS aprovado, só vão pleitear melhorias em 2026. Quero expressar minha indignação”, finaliza o deputador Karlos Cabral.